
A segunda edição do Festival Internacional de Percussão, Música e Dança - Portugal a Rufar propõe, a partir de sexta e até domingo, um total de 25 espectáculos distribuídos por quatro palcos montados na Quinta da Fidalga, no Seixal. O cartaz foi pensado para um público familiar e, entre concertos, seminários, oficinas, teatro e animação, conta com artistas oriundos de, também, quatro continentes.
A cruzar os ritmos de percussão do Brasil, Norte de África, França e Médio Oriente estará, sexta, às 21.30 horas, o Quarteto Trans(e)Tambourins, sendo que, amanhã, às 21 horas, o palco Portugal a Rufar acolhe a música tradicional da Bulgária com o duo Stoyan Yankoulov e Elitsa Todorova. Os Gaiteiros de Lisboa (com 30 percussionistas do Tocá Rufar), os The Dead Poets (mais rock, menos música étnica), os Be-dom e os Terrakota assinam percussão em português neste palco ao longo de cerca de 40 horas de música. Por esse motivo, entre oficinas de 'didgeridoo', percussão afro-mandinga, indiana ou dança estónia, o programa contempla ainda uma exposição interactiva sobre a percussão no Mundo, onde os visitantes podem experimentar os instrumentos.
Promovido pelo Tocá Rufar - projecto sociocultural criado em 1996 por Rui Júnior -, este festival pretende divulgar instrumentos, estilos e novas abordagens sobre a percussão a nível mundial.
Domingo, o festival culmina com um desfile de 700 percussionistas pelo Seixal e a reunião de 60 artistas de vários quadrantes.
Bilhetes a 10 euros
Além do fornecimento gratuito de água e campismo, uma das novidades desta edição é o "Espaço Xarilas". Trata-se de um local onde os pais podem deixar os seus filhos (com idades até 8 anos) e que dispõe de berçário, fraldário, equipamento para aquecer alimentos, assim como amas e animadores.
Um ingresso diário para sexta e sábado custa 10 euros, havendo descontos de 10% para grupos de dez ou mais pessoas e de 50% para crianças (até 12 anos) e idosos (a partir dos 65). Domingo, último dia do festival, a entrada é gratuita.
in Jornal de Noticias